“No quadro da atual situação pandémica no país, que está a ter fortes impactos na atividade das empresas do turismo, e perante as dificuldades sentidas na recuperação nos meses de Verão”, a confederação adverte que “os apoios já definidos têm de chegar rapidamente às empresas, diz a CTP em comunicado.
A confederação apela para que “as atuais condições” do apoio extraordinário à retoma progressiva se mantenham até ao final de ano “e não apenas durante julho e agosto, como foi ontem [quinta-feira] aprovado em Conselho de Ministros”.
A CTP considera ainda “urgente” a implementação de outras medidas, como a reativação do ‘lay-off’ simplificado, o apoio simplificado às microempresas, o apoio à contratação previsto no programa Ativar.pt e o alargamento dos programas Apoiar Rendas e Apoiar + Simples.
“Neste âmbito, a CTP já solicitou uma reunião urgente ao primeiro-ministro”, informa a confederação.
O presidente da CTP, Francisco Calheiros, sublinha que, “num momento em que a primeira tranche dos apoios europeus já chegou ao país e perante a situação insustentável por que está a passar o turismo, é urgente que cheguem às empresas os apoios inerentes aos programas e investimentos já aprovados, que contribuam para minimizar o impacto das limitações existentes”.
“É necessária rapidez na implementação do plano que prevê um investimento superior a seis mil milhões de euros, para irmos a tempo de salvar empresas e empregos, uma vez que o verão está perdido”, afirma Francisco Calheiros, citado no comunicado.
LUSA/HN
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