Contactados pelo nosso jornal, e sob anonimato, alguns dos signatários dão conta das razões da iniciativa e ameaçam recorrer aos tribunais caso a decisão do Governo de vacinar crianças e jovens saudáveis venha a ocorrer, de acordo com o anunciado pelo primeiro-ministro no início do discurso no Estado da Nação no passado dia 21.
Do ponto de vista dos especialistas não vale a pena “tapar o sol com a peneira”, alegando que a imunização deste grupo “não vai resolver o problema”, uma vez que “as vacinas não impedem a transmissão [do vírus]”. A falta de certezas sobre a sua eficácia deveria suscitar a adoção do princípio da precaução e não vacinar até que existam estudos que sustentem a segurança do medicamento, dissipando dúvidas sobre a sua utilização neste grupo etário.
Ao HealthNews um dos especialistas lamenta que o Governo não oiça as opiniões científicas e que utilize a vacinação dos menores de 18 anos como uma arma política para desviar atenções. O signatário remeteu para dados científicos que apontam para casos de inflamações cardíacas, ainda que raras, em jovens vacinados contra o SARS-CoV-2. A vacinação em crianças e adolescentes saudáveis poderá despertar episódios de miocardite e pericardite.
Na sequência do anuncio do primeiro-ministro, na semana passada sobre a intenção de vacinar os mais novos, a ‘Task Force’ garantiu já existirem condições para vacinar jovens com mais de 12 anos. As primeiras doses da vacina poderão começar a ser administradas já no próximo mês de agosto.
Declaração e lista de signatários Aqui.
HN/MMM/Vaishaly Camões
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