Cinco praias em Sines sem vigilância por surto em nadadores-salvadores

8 de Setembro 2021

Cinco praias do concelho de Sines, no distrito de Setúbal, estão sem vigilância devido a um surto de covid-19 na equipa de nadadores-salvadores da associação Resgate, responsável pela assistência aos banhistas durante a época balnear.

Até ao momento, foram detetados “sete casos de covid-19” entre a equipa de nadadores-salvadores, o que levou à retirada de todos os operacionais das praias concessionadas, avançou à agência Lusa o coordenador da associação Resgate, António Mestre.

De acordo com o mesmo responsável, a autoridade de saúde local decretou “a quarentena e isolamento” dos sete infetados e dos contactos de alto risco, num total de 28 nadadores-salvadores.

Devido à ausência do “contingente de nadadores-salvadores para garantir a segurança” dos banhistas, as praias da Vieirinha/Vale Figueiros, Morgavel, Grande de Porto Covo, Ilha do Pessegueiro e Samoqueira estão “sem vigilância”.

A praia da Samoqueira, em Porto Covo (Sines), não é considerada zona balnear, mas conta com assistência de nadadores-salvadores.

Apesar da época balnear terminar no próximo domingo, no concelho de Sines, o coordenador da Resgate afiançou estar a “tentar abrir as praias” concessionadas.

Contactado pela agência Lusa, o comandante da Capitania do Porto de Sines, Rui Filipe, explicou que foram colocadas placas a alertar os banhistas para a falta de vigilância nestas praias.

“Também as Bandeiras Azuis foram arreadas nestas zonas balneares, em coordenação com a Agência Portuguesa do Ambiente e a associação Bandeira Azul da Europa”, acrescentou.

Para colmatar a falta de nadadores-salvadores, a Polícia Marítima de Sines tem duas viaturas em terra e uma embarcação salva-vidas no mar, enquanto a associação Resgate colocou duas viaturas na vigilância das praias, estando uma em permanência em Porto Covo.

A covid-19 provocou pelo menos 4.574.225 mortes em todo o mundo, entre mais de 221,13 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.816 pessoas e foram contabilizados 1.048.941 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru

LUSA/HN

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