Sílvia Lutucuta disse que, do total de novas infeções, Luanda registou 30, seguindo-se o Huambo com 21, Uíje com dez, Cabinda com oito, Cuando Cubango com dois, Zaire com igual número, Cuanza Sul com um caso e Namibe com o mesmo número, com idades entre 02 e 90 anos.
“Temos a lamentar dois óbitos em Luanda, um do sexo masculino e outro do sexo feminino, de 56 e 78 anos”, referiu a ministra.
Relativamente aos recuperados, Sílvia Lutucuta disse que 39 foram reportados na província do Cuanza Sul, cinco em Cabinda, três no Cunene, um no Cuando Cubango, um no Huambo e um em Luanda, com idades que vão dos 10 aos 80 anos.
Nas últimas 24 horas, os laboratórios processaram um total de 2.070 amostras por RT-PCR.
Por esta altura, Angola tem o cumulativo de 64.301 casos, 53.230 recuperados, 9.364 ativos e 1.707 óbitos, com uma taxa de letalidade de 2.7%.
A titular da pasta da Saúde de Angola realçou que o país continua em plena terceira vaga, mais virulenta e mais mortal que as anteriores.
“E ainda estamos com uma taxa de transmissibilidade elevada, principalmente em Luanda”, disse Sílvia Lutucuta, sublinhando que as novas estirpes que concorrem para o agravamento da situação desta terceira vaga afetam pessoas de qualquer idade e género.
A ministra apelou aos cidadãos para que adiram à campanha de vacinação, lembrando que a imunidade está completa apenas com as duas doses.
“Nesta terceira vaga, dos 690 óbitos que tivemos, só apenas duas pessoas estavam vacinadas, mas tinham outras doenças muito graves que foram a causa da sua morte”, disse.
A covid-19 provocou pelo menos 4.979.103 mortes em todo o mundo, entre mais de 245,47 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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