“Uma infeção com Ómicron não imuniza necessariamente perante a próxima variante. A crença de que a variante Ómicron é o fim de uma pandemia é ingénua”, advertiu o ministro, em entrevista ao diário “Die Welt”.
“Nada pode garantir que não se transforme numa variante muito mais perigrosa,” alertou.
Lauterbach manifestou convicção de que a vacina obrigatória contribuirá para melhorar a proteção da população, apesar de haver pessoas que ficarão de fora e não se vacinarão, inclusive quando for prescrito.
Na Alemanha, o primeiro debate parlamentar sobre a vacinação obrigatória só acontecerá na última semana de janeiro, e não no início do ano, como estava inicialmente previsto.
No entanto, o chanceler Olaf Scholz e o ministro da Saúde, Lauterbach, mantêm como objetivo que o processo legislativo fique concluído “no primeiro trimestre do ano”, sem que esteja claro quando entrará em vigor a nova lei.
Os poderes regionais reclamaram na sexta-feira “um novo rumo”, assim como “rapidez e liderança”, já que nas palavras do primeiro-ministro da Renânia do Norte-Westfalia, Henrik Wüst, “não deve haver a sensação” de que esta questão central “se usa para jogos tático-políticos”.
LUSA/HN
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