Polícia britânica emite mais de 50 multas por infrações das restrições dentro do Governo

12 de Abril 2022

A Polícia Metropolitana de Londres anunciou hoje que emitiu mais de 50 novas multas a funcionários do Governo britânico por infrações às normas de contenção da covid-19, depois da realização de festas em Downing Street durante a pandemia.

A Polícia Metropolitana de Londres anunciou hoje que emitiu mais de 50 novas multas a funcionários do Governo britânico por infrações às normas de contenção da covid-19, depois da realização de festas em Downing Street durante a pandemia.

Numa nota informativa, a força policial refere que após examinar as provas remeteu cerca de 50 pedidos de multas para o Escritório de Registos Criminais ACRO, que será responsável por emitir e enviar as notificações aos envolvidos, que, por sua vez, têm 28 dias para pagar ou contestar.

A Polícia Metropolitana de Londres, que está a investigar pelo menos 12 “festas” alegadamente ilegais que ocorreram em edifícios governamentais em 2020 e 2021, diz que “continua a investigar o assunto com urgência” e não exclui a possibilidade de impor mais sanções nas próximas semanas.

A identidade dos sancionados não foi divulgada.

Várias das “festas” ocorreram na residência oficial do primeiro-ministro em Downing Street, e o gabinete prometeu que revelaria se Boris Johnson fosse multado.

O primeiro-ministro britânico, o conservador Boris Johnson, admitiu ter assistido a vários destes eventos agora sob investigação, mas negou que as regras de contenção contra a pandemia de covid-19 tenham sido violadas.

No final de março, a polícia britânica tinha já anunciado a emissão de 20 multas por infrações relacionadas com estas festas.

Este caso, conhecido como “Party Gate”, foi revelado no final de 2021 pela imprensa e abalou a política interna do Reino Unido, com Boris Johnson a enfrentar duras críticas, incluindo do próprio Partido Conservador, e apelos constantes, por parte da oposição, para a sua demissão.

A covid-19 provocou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

NR/HN/LUSA

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