Este encontro, que se realizará virtualmente, será copresidido pelos Estados Unidos da América (EUA), Alemanha – atualmente à frente do G7 -, Indonésia – à frente do G20 -, Senegal – à frente da União Africana – e Belize – a liderar o Caricom (países das Caraíbas).
“A cimeira redobrará os nossos esforços coletivos para encerrar a fase aguda da epidemia de Covid-19 e nos prepararmos para futuras ameaças relacionadas com a saúde”, afirmam os países organizadores do evento, num comunicado conjunto emitido por Washington.
Esta será a segunda cimeira global sobre o novo coronavírus, que já matou mais de seis milhões de pessoas em todo o mundo e causou um grande impacto na economia global, desde que começou a proliferar-se pelo mundo, em dezembro de 2019.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, organizou uma cimeira semelhante em 22 de setembro de 2021, onde defendeu a vacinação a nível global.
Atualmente, embora a taxa de mortalidade por covid-19 tenha diminuído significativamente em todo o mundo, a propagação do vírus, particularmente da sua variante Ómicron, está a impedir vários países de suspender as restrições, a começar pela China, onde milhões de pessoas permanecem confinadas.
O Governo dos EUA, e os dos países envolvidos nesta cimeira, também querem manter a ideia de urgência perante a epidemia.
“Antes da cimeira de 12 de maio, pedimos aos líderes mundiais, membros da sociedade civil, organizações não-governamentais e setor privado que assumam novos compromissos e forneçam soluções para imunizar a população mundial, salvar vidas agora e construir uma melhor segurança sanitária em todos os lugares do mundo”, acrescenta o comunicado conjunto.
“O surgimento e disseminação de novas variantes, como a Ómicron, reforçou a necessidade de uma estratégia de controlo da covid-19”, acrescenta a nota.
Embora a variante Ómicron seja menos perigosa, mas mais contagiosa, os países organizadores desta cimeira acreditam que é essencial fazer tudo para evitar que novas catástrofes sanitárias apanhem o mundo de surpresa.
“Sabemos que devemos preparar-nos agora para construir, estabilizar e financiar a capacidade global de que precisamos, não apenas diante de variantes da covid-19, mas também diante de outras crises de saúde”, alertaram.
A doença covid-19 está longe de ser endémica e ainda pode causar “grandes epidemias”, disseram autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) na quinta-feira.
A covid-19 é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
LUSA/HN/NR
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