Em comunicado, o município, gerido pela CDU, indicou ter iniciado as ações de controlo “durante o mês de junho”, com a “colocação de produtos adequados nas caixas de visita das redes de saneamento”.
Já foram “intervencionadas 36 artérias da cidade”, localizadas em bairros e no centro histórico, e há “mais 16 em curso”, precisou.
Segundo a autarquia, “logo que se anteviu tratar-se de um ano atípico”, devido à seca, também foram contratados serviços externos para “desratização e desbaratização das redes públicas de saneamento, pelo valor de 19.990 euros”.
Além disso, existe ainda “uma prestação de serviços” para a manutenção anual dos sistemas de saneamento das 26 escolas do concelho e do mercado municipal.
Este comunicado da Câmara de Évora surge depois de, na terça-feira, ter sido noticiado um comunicado assinado pelo presidente da União de Freguesias de Évora, Francisco Branco de Brito, eleito por uma coligação liderada pelo PSD, em que exige a “desinfestação urgente” do centro histórico, devido à alegada proliferação de pragas.
Nesse dia, em declarações à Lusa, o autarca alertou que a proliferação de pragas no espaço público, como ratazanas, baratas ou pombos, está a “tornar-se um problema de grande dimensão” e reiterou a necessidade de “desinfestação urgente”.
Já o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá (CDU), também em declarações à Lusa, recusou alarmismos, alegando que “não é uma situação generalizada”.
“É uma situação que decorre fundamentalmente do tempo que estamos a viver, porque não chove e está muito calor”, sustentou, assegurando que o município “faz regularmente intervenções de desinfestação” na cidade.
No comunicado enviado hoje, a Câmara de Évora salientou que “a proliferação de roedores, baratas e até pombos em meio urbano é um fenómeno comum que tende, naturalmente, a aumentar sempre que existem condições propícias”.
“Esta situação acontece ciclicamente nas cidades com características idênticas às de Évora e, por isso, não deixa de ser um fenómeno previsível e controlável”, vincou.
Realçando que os meios de controlo utilizados em Évora “são idênticos aos da generalidade das cidades”, assim como “seguros e eficazes”, a autarquia sublinhou que “estão a ser utilizados todos os meios necessários para a resolução do problema”.
“A Câmara Municipal de Évora reforça o apelo à população no sentido de não reagir a alarmismos, que são sempre causadores de mal-estar generalizado, para além de causarem graves prejuízos à imagem pública da cidade”, acrescentou.
LUSA/HN
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