“A fábrica que vamos inaugurar foi financiada com recursos internos do Tesouro. Sempre que fazemos investimentos no setor social ficamos felizes porque estamos a utilizar recursos gerados através da colheita de impostos que os cidadãos pagam”, afirmou o secretário de Estado do Tesouro, Mamadu Baldé.
A fábrica de oxigénio, feita em Portugal, custou 380 mil euros e tem capacidade para produzir diariamente 106 garrafas de oxigénio, além de fornecimento direto às enfermarias da unidade de saúde.
“Por falta de oxigénio perdemos muitos pacientes, profissionais de saúde, perdemos familiares”, afirmou o diretor do Hospital Nacional Simão Mendes, Sílvio Caetano Coelho, que pediu também um minuto de silêncio por todas as pessoas que morreram devido à falta de oxigénio.
“Lembro-me com clareza quantas vezes corremos à procura deste gás tão precioso”, sublinhou.
O médico guineense garantiu que vão “trabalhar arduamente” para que a nova fábrica seja “utilizada a favor dos necessitados” e que terão sempre em conta as recomendações de manutenção.
O ministro da Saúde, o pediatra guineense Dionísio Cumba, agradeceu a todos os que colaboraram para a “concretização de um sonho”, salientando que só pode assumir a sua função no Governo se significar diminuir a taxa de mortalidade da população por “causas evitáveis”.
NR/HN/LUSA
0 Comments