A iniciativa começa às 10:30 e é organizada pelas comissões de utentes de saúde de Alverca e também do Bom Sucesso e Arcena, freguesias do concelho de Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa.
“Vamos continuar a lutar por quem não tem médico de família”, afirmou Maria Pinto, membro da Comissão de Utentes de Saúde do Bom Sucesso e Arcena, à Lusa.
Segundo a representante dos utentes, existem atualmente “entre 4.000 e 5.000 utentes” sem médico de família no Bom Sucesso e em Arcena.
De acordo com Vânia Hilário, também membro daquele movimento pela saúde, aquele número “melhorou”, uma vez que em dezembro de 2022 registavam-se cerca de 7.000 utentes sem profissional de saúde atribuído.
Maria Pinto explicou que o centro de saúde do Bom Sucesso conta agora com mais uma médica de família.
Ainda assim, a falta de profissionais na região do Estuário do Tejo mantém-se, o que tem levado os utentes dos concelhos de Alenquer, Azambuja, Benavente e Vila Franca de Xira a manifestarem-se e a pedirem mais médicos de família.
No caso de Vila Franca de Xira, o presidente da Câmara Municipal e os seis presidentes de Junta de Freguesia pediram, no dia 09 de janeiro, uma audiência urgente ao ministro da Saúde e ao diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde devido a esta carência.
Num ofício conjunto, os autarcas pediram que se criassem mecanismos públicos ou de colaboração com os privados e setor social para dotar os centros de saúde de meios capazes de garantir uma resposta adequada às necessidades da população.
No mesmo documento, recordam que, desde o início do ano, a Unidade de Saúde Familiar e o Centro de Saúde de Alhandra se encontram com 15.137 inscritos sem médico de família, enquanto no Forte da Casa 11.361 utentes não têm profissional atribuído.
LUSA/HN
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