A entrega do relatório preliminar esteve inicialmente prevista para 20 de fevereiro, depois para dia 28, a pedido da relatora, e ainda para hoje. E por três vezes o prazo foi falhado e o relatório não foi entregue pela relatora, a deputada Cristina Rodrigues, do Chega.
O início da discussão do relatório estava previsto para hoje.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião de mesa e coordenadores, que decorreu à porta fechada, o presidente da comissão de inquérito disse que os atrasos foram discutidos e que a relatora justificou-os “pela morosidade do trabalho e a quantidade de dados que tiveram que ser avaliados e inseridos no relatório”.
“Ficou acordado pela deputada que, sem falta, esta sexta-feira será entregue o relatório”, indicou Rui Paulo Sousa.
Nesta reunião, foi aprovado por unanimidade o pedido do PSD para a suspensão, “pelo período mínimo de três semanas”, do prazo de funcionamento da comissão de inquérito ao caso das crianças tratadas com um dos medicamentos mais caros do mundo, o que atira o fim dos trabalhos para meados de abril.
Esta decisão terá ainda de ser votada na quinta-feira pelo plenário da Assembleia da República.
De acordo com o presidente da comissão, os trabalhos ficam suspensos entre o dia 07 e o dia 25 de março e “dia 26, em princípio, será marcada já a primeira reunião para discussão e análise do relatório”.
Rui Paulo Sousa afirmou também que, caso a Assembleia da República venha a ser dissolvida após a esperada rejeição da moção de confiança que o Governo vai apresentar, a comissão de inquérito corre o risco de terminar sem conclusões, uma vez que pode não existir votação em plenário.
NR/HN/Lusa
0 Comments