“Infelizmente, vemos que o número de casos continua a aumentar. Tanto nos casos suspeitos como nos casos confirmados, vemos algum aumento e temos uma média de 3.000 casos suspeitos por semana este ano”, disse o gestor adjunto de incidentes dos Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC África), Yap Boum, na conferência de imprensa semanal ‘online’.
“É importante realçar, como temos repetidamente mencionado, a baixa cobertura de testes, que é de cerca de 21%. Isto significa que, em cada dez casos suspeitos, apenas dois serão testados. Por isso, o que comunicamos em termos de casos confirmados é apenas uma pequena parte”, disse Boum.
África notificou 117.678 casos suspeitos e 26.927 casos confirmados em laboratório em pouco mais de 20 países do continente desde janeiro de 2024.
Até à data, foram registadas 1.709 mortes, a grande maioria na República Democrática do Congo (RDCongo), nação vizinha de Angola, de acordo com a agência de saúde da UA.
Assim, a RDCongo continua a ser o epicentro da edpidemia, com 90.406 casos suspeitos e 17.262 casos confirmados.
A agência de saúde da UA declarou o mpox uma emergência de saúde pública de segurança continental em 13 de agosto e, no dia seguinte, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o estado de alerta sanitário internacional para a doença, uma medida que a OMS também decidiu prolongar.
A mpox é uma doença infecciosa que pode provocar uma erupção cutânea dolorosa, gânglios linfáticos inchados, febre, dores de cabeça, dores musculares, dores nas costas e falta de energia.
lusa/HN
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