Segundo a Rosstat, que tem um critério de atribuição de causa de morte à covid-19 mais largo, o número total de mortes causadas pela pandemia ascendia a quase 450 mil no final de setembro, o que faz da Rússia o quarto país mais afetado do mundo, atrás de Estados Unidos, Brasil e Índia.
A contagem do governo, que assenta num critério muito mais restrito, indica 24.031 mortos causados pela covid-19 em setembro e um total de 236.220 óbitos desde o início da pandemia, cerca de metade a menos do valor da Rosstat.
O mês mais mortal desde o início da pandemia, na Rússia, foi o de julho deste ano, quando foram registadas 50.421 mortes, segundo os dados da Rosstat, mas desde o final do verão que o país, onde apenas um terço da população está totalmente vacinada, não para de bater recordes de mortes e contaminações diárias.
Após um confinamento severo, na primavera de 2020, as autoridades do país rejeitaram novos confinamentos, apesar das novas vagas da pandemia, a fim de limitar as perdas económicas.
Porém, na quarta-feira, acabaram por se resignar a fechar serviços “não essenciais” como restaurantes, locais de lazer e lojas não alimentares, durante 11 dias, em Moscovo, numa tentativa de conter a propagação do vírus.
A nível nacional, o presidente Vladimir Putin ordenou uma semana de confinamento, entre 30 de outubro e 07 de novembro.
LUSA/HN
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