A posição foi assumida no encontro anual do Comité Económico e Social Europeu e dos Conselhos Económicos e Sociais nacionais, que decorreu em Paris e contou com a participação do presidente do Conselho Económico e Social (CES) português, Francisco Assis.
“Nunca houve uma política da União Europeia para a área da saúde (…) e nesta reunião foi defendido que deve haver maior cooperação”, disse Francisco Assis à agência Lusa.
O presidente do CES considerou que a pandemia da covid-19 levou a alguma cooperação na área da saúde entre os países da UE, mas defendeu que são necessárias mais melhorias.
O reforço da cooperação na área da saúde passaria, por exemplo, pela colaboração na compra e produção de medicamentos e na saúde pública.
Segundo Francisco Assis, o encontro de dois dias em Paris permitiu discutir a atual situação da Europa, o seu futuro, e o reforço da sua componente social, nomeadamente da saúde.
Na reunião foi também defendido o reforço da democracia no espaço europeu e a reaproximação aos cidadãos.
Francisco Assis disse ainda que foi lançada a ideia de criar uma espécie de programa Erasmus ligado aos conselhos económicos e sociais, para promover a partilha de experiências, dando oportunidade aos cidadãos europeus e ao movimento associativo de circular pela Europa e conhecerem as várias realidades existentes.
No encontro de Paris foi defendida a necessidade de se aprofundar o Estado Social Europeu, para tornar a União Europeia mais convergente, coesa e solidária, com maior inclusão e justiça social e foi salientada a importância do papel dos parceiros sociais e das organizações da sociedade civil nesse processo.
LUSA/HN
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