Brasil com 1.237 óbitos e aproxima-se das 100 mil vítimas da pandemia

7 de Agosto 2020

 O Brasil registou 1.237 mortes provocadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 98.493 óbitos, devendo o país superar as 100 mil vítimas até sábado.

Segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde brasileiro, foram notificados 53.139 casos da doença, em 24 horas. O país totalizou 2.912.212 infeções provocadas pelo novo coronavírus desde o final de fevereiro, quando o primeiro doente foi diagnosticado.

O Brasil poderá alcançar 3 milhões de infetados até sábado, se mantiver nos próximos dias a média de casos notificados ao longo da semana, que esteve acima dos 50 mil com exceção da segunda-feira, quando 16.641 infeções foram relatadas.

O Executivo também confirmou que 2.047.660 pessoas infetadas já são consideradas recuperadas da doença e outras 766.059 permanecem em acompanhamento médico.

Um consórcio de empresas de comunicação social que também divulga os números da pandemia diariamente no Brasil anunciou que o país somou 54.801 casos da doença no último dia, atingindo um total de 2.917.562 infeções.

Nas últimas 24 horas, este consórcio confirmou 1.226 mortes devido ao novo coronavírus, contabilizando agora um total de 98.644 óbitos.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos, depois dos Estados Unidos onde foram notificadas mais de 4,8 milhões de infeções e 159.990 mortes.

Nesta quinta-feira, o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória para liberalizar 1,9 mil milhões de reais (cerca de 300 milhões de euros) no orçamento governamental para a produção de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca contra a Covid-19, já em testes no país.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 708 mil mortos e infetou mais de 18,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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