Incidência em Espanha sobe para 2.434 por 100.000 habitantes

4 de Janeiro 2022

A incidência acumulada de contágios pelo novo coronavírus em Espanha subiu hoje para 2.433,9 casos por 100.000 habitantes, enquanto a pressão hospitalar nas unidades de cuidados intensivos está nos 21%, segundo a última atualização do Ministério da Saúde espanhol.

A velocidade a que ocorrem os contágios teve um crescimento de 138 pontos desde segunda-feira, passando de 2.295,8 casos para 2.433,9 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.

As comunidades autónomas com maior incidência são as de Navarra (5.977,4 casos) e a do País Basco (4.506,0).

Por outro lado, registaram-se 117.775 contágios nas últimas 24 horas, e o número de mortos associados à doença covid-19 foi de 116 pessoas durante o mesmo período.

O total de casos notificados em Espanha desde o início da pandemia é agora de 6.785.286 e já morreram 89.689 pessoas devido à doença covid-19.

O número de doentes hospitalizados subiu hoje para 12.942 (eram 12.339 na segunda-feira), o que corresponde a 10,58% da ocupação de camas hospitalares, encontrando-se 1.983 pacientes nas unidades de cuidados intensivos (1.974), que ocupam 21,35% das camas desses serviços.

A pressão hospitalar medida através da percentagem de ocupação de camas nas unidades de cuidados intensivos é maior nas comunidades da Catalunha (41,07%) e do País Basco (30,63).

O Ministério da Saúde espanhol também informou hoje que 38,03 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (90,3% da população com mais de 12 anos) e 38,86 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (92,3%).

Apesar do grande aumento dos contágios ocorrido nas últimas semanas, o Governo e as comunidades autónomas espanholas chegaram hoje a acordo para que os estudantes de todos os níveis de escolaridade regressem às aulas presenciais a partir de segunda-feira, dia 10 de janeiro.

Nos últimos dias, na sequência do aumento do número de infeções causadas pela variante Ómicron, foi levantada a possibilidade de o regresso às escolas ser atrasado e de as aulas serem retomadas de forma remota (ensino ‘online’) ou em sistema misto.

A covid-19 provocou 5.448.314 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

LUSA/HN

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