O presidente executivo da Philips, Roy Jakobs, descreveu, em comunicado, a nova redução na força de trabalho como “difícil, mas necessária”.
Em outubro, o grupo holandês já tinha anunciado o despedimento de quatro mil trabalhadores.
Em junho de 2021, a Philips anunciou a recolha de milhões de ventiladores para a apneia do sono, alertando que a espuma de amortecimento de som podia quebrar, levando os utilizadores a inalar pequenas partículas ou produtos químicos perigosos durante o sono.
A Philips estimou inicialmente que podia reparar ou substituir as unidades no prazo de um ano. Mas com a recolha a atingir mais de cinco milhões de dispositivos em todo o mundo, a empresa holandesa admitiu, em outubro, que o esforço ia continuar durante 2023.
A Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), uma doença que pode atingir até 80% da população acima dos 65 anos, faz subir o risco de hipertensão arterial, enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral e arritmias cardíacas.
A SAOS implica ainda um grande risco de acidentes nas pessoas que ficam com sonolência durante o dia e adormecem ao volante.
De acordo com a Fundação Portuguesa do Pulmão, a SAOS é muito frequente, está subdiagnosticada e pode afetar 25% das mulheres e 50% dos homens.
LUSA/HN
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