Grândola contabiliza hoje “sete casos diretamente relacionados” com o surto ‘importado’ do concelho vizinho de Sines, “três dos quais no restaurante” que foi encerrado no sábado pela autoridade de saúde, cuja maior preocupação é agora “agir o mais rápido possível no sentido de quebrar as cadeias de contágio”.
“Quanto mais rápido houver essa identificação de contactos e for quebrada a cadeia, menor é a probabilidade de o surto espalhar-se. Mas, neste momento, podemos afirmar que todos os casos que temos nos cinco concelhos do litoral alentejano são importados e que o vírus não está disseminado de forma comunitária”, disse o delegado de saúde de Grândola.
O restaurante, no entanto, irá manter-se encerrado “até que os proprietários tenham condições de voltar a abrir”, o que não acontecerá antes de uma nova inspeção no local às condições do estabelecimento e dos funcionários por parte das autoridades de saúde.
Os novos casos ativos registados desde sábado no concelho de Grândola foram ‘importados’ de um surto detetado em Sines, em 27 de agosto.
A investigação epidemiológica conduziu, nos últimos dias, à realização de rastreios, que continuam a decorrer, nos concelhos vizinhos de Grândola, Santiago do Cacém e Alcácer do Sal.
Portugal contabiliza pelo menos 1.846 mortos associados à covid-19 em 60.895 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
LUSA/HN
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