O livro “Um país na triagem”, da editora By the Book, reúne mais de 30 crónicas publicadas pela bastonária na revista Sábado ao longo de três anos, sendo cada um dos textos comentado por personalidades como os ex-presidentes do PSD Rui Rio e Luís Marques Mendes, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, o antigo secretário de Estado e deputado do PS, António Lacerda Sales, ou o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.
A apresentação da obra decorreu em Lisboa, no Museu da Marioneta, e contou com a presença de várias figuras do PSD. Além de Passos Coelho e Santana Lopes, estiveram também presentes o secretário-geral, Hugo Soares, o líder da JSD, Alexandre Poço, o ex-presidente do Conselho de Jurisdição, Paulo Colaço, e os deputados Rui Cristina, Paulo Rios de Oliveira e Pedro Melo Lopes.
Também o presidente do Chega, André Ventura, esteve presente e ficou sentado atrás do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que não quis prestar declarações aos jornalistas.
A apresentação coube ao antigo primeiro-ministro e atual presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, que apresentou o livro, considerou que o que Ana Rita Cavaco escreve “tem coisas notáveis politicamente”, como ter “conseguido adivinhar antes do próprio Presidente da República que esta maioria absoluta nasceu cansada”.
Santana manifestou uma “enorme admiração” pela bastonária e considerou que “esta mulher pode liderar seja o que for” e “leva imensa gente atrás”.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz aproveitou também por criticar o Governo pela construção de novos centros de saúde “uns atrás dos outros”, apontando falta de pessoal e que as autarquias “têm de emprestar pessoal ao Estado para os centros de saúde funcionarem”.
“Não é que o povo não precise de apoio na saúde, com certeza que sim, mas é tudo feito de uma maneira sem cabeça, nem tronco nem membros”, defendeu.
Ana Rita Cavaco indicou que este livro constitui “uma fotografia de um país num dos momentos mais difíceis da história”, a pandemia de covid-19, que inclui “crónicas que assinalam tempos de incerteza, de dúvida, angústia, mas também de uma enorme esperança”.
“É importante que não nos esqueçamos daquilo que viemos, dos erros que cometemos, mas também das decisões sensatas que tomámos juntos”, afirmou, referindo ser “um livro com enfermeiros mas não é um livro sobre enfermeiros, são páginas com saúde, mas não são crónicas apenas sobre saúde”.
As receitas da venda do livro revertem para a Associação Sara Carreira.
NR/HN/Lusa
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