“No programa Norte 2020 nós começámos com uma programação de 29 milhões e acabámos com 89 [milhões], um valor dessa ordem de grandeza. Nós no Norte 2030 estamos a começar com 80 [milhões], um valor da ordem de grandeza do atual. Depois há sempre dinâmicas da programação”, disse hoje António Cunha aos jornalistas, em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto).

O presidente da CCDR do Norte, autoridade gestora do programa operacional Norte 2030, falava hoje ao final da tarde após uma visita ao Hospital Santos Silva, sede do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE), cujo investimento na instalação dos pisos 2 e 4 foi financiado em mais de 20 milhões de euros pelo Norte 2020.

“Agora [no Norte 2030] começámos com uma verba bastante significativa, que iremos afetando a diversos projetos, quer com uma lógica de dispersão territorial quer com uma lógica de total articulação, até agora com a Administração Regional de Saúde (ARS), e agora com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde”, explanou António Cunha.

No discurso feito após a visita guiada pelo presidente do CHVNGE, Rui Guimarães, António Cunha estimou que os investimentos em saúde cofinanciados pelo anterior quadro comunitário Norte 2020, que está a terminar, superem mesmo os 91 milhões de euros, com cifras de investimento total superiores a 125 milhões de euros.

Já Rui Guimarães disse aos jornalistas que a obra do heliporto do Hospital Santos Silva, bem como a da unidade de neurocríticos, já obtiveram o visto prévio do Tribunal de Contas (TdC), e estão prontas a avançar.

“O Tribunal acabou ontem [quinta-feira] por dar-nos esse visto prévio para termos ‘luz verde'”, disse aos jornalistas.

O administrador hospitalar disse que os dois investimentos devem estar terminados “na primeira metade do próximo ano”.

LUSA/HN