“A estratégia não falhou”, afirmou à Lusa, apontando que “mais de 60% das pessoas vacinadas” contra a gripe e a covid-19 na campanha 2023/2024, em curso, “escolheram as farmácias”.
Ema Paulino reagia a um comunicado da Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar (USF-AN), segundo o qual a vacinação sazonal contra a gripe e a covid-19 nas farmácias comunitárias falhou, com a cobertura vacinal na campanha em curso a estar abaixo da registada em anos anteriores.
A presidente da ANF advogou que a cobertura vacinal na campanha 2023/2024 “está em linha com a de anos anteriores” e no final “poderá eventualmente superar” as precedentes, atestando que “as farmácias não estão a falhar”, tendo mesmo ajudado a reduzir a “hesitação na vacinação”.
Para a USF-AN, em 20 de novembro, Portugal, pela primeira vez em 5 anos, não tinha taxas de vacinação seguras para a gripe e a covid-19 e foi a ativação dos centros de saúde para apoiar as farmácias que levou a uma “maior vacinação” e a “mais agendamentos nas farmácias (onde estavam as vacinas)”.
A campanha de vacinação da gripe decorre em simultâneo com a da covid-19 e dirige-se a maiores de 60 anos, doentes crónicos, grávidas, profissionais de saúde e funcionários de lares de idosos, tendo na época 2023/2024 sido alargada às farmácias comunitárias.
Antes, as vacinas eram sobretudo administradas nos centros de saúde (unidades de saúde familiares).
LUSA/HN
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