A medida foi anunciada por esta entidade, que é conhecida por atuar junto de países de baixos recursos, um dia depois do anúncio e alerta da OMS sobre o surto de mpox na República Democrática do Congo (RDCongo) que se espalhou a outros países vizinhos.
A OMS pediu medidas de saúde pública e falou em emergência de âmbito internacional.
A mpox era antes conhecida como “varíola dos macacos”.
A mesma medida já havia sido tomada em 2022.
No início desta semana, a agência de saúde da ONU pediu aos fabricantes de vacinas contra a mpox que apresentassem pedidos de autorização para uso de emergência, o que permitiria a sua distribuição a organizações como a GAVI, que colabora regularmente com a ONU, ou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Com estas vacinas, a GAVI, organização galardoada com o Prémio Príncipe das Astúrias para a Cooperação Internacional em 2020, planeia criar a reserva de vacinas contra a mpox a partir de 2026, como parte da sua estratégia para os próximos cinco anos.
Além disso, para garantir que esta reserva se adapta às novas necessidades de vacinação, serão realizados estudos de vigilância sobre a utilização e o impacto da vacina na população assim que a sua administração começar.
Entretanto, a GAVI aprovou uma resposta regional imediata para fornecer conhecimentos jurídicos e apoio operacional aos Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças, bem como a outros parceiros que procuram doações de doses.
Em junho, a aliança também aprovou um fundo de 500 milhões de dólares destinado a garantir o acesso rápido às vacinas e proteger os programas de imunização existentes no caso de uma declaração de pandemia ou de uma emergência de saúde pública internacional.
LUSA/HN
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