Os enfermeiros exigem que sejam pagos os retroativos desde 2018, a atribuição de ‘bom’ a todos os enfermeiros na avaliação de desempenho e o pagamento dos feriados e dos dias de descanso semanal trabalhados a 200%”.
A paralisação foi convocada pelo SEP para os turnos da manhã e da tarde de hoje, entre as 08:00 e as 24:00, mas vai abranger também o período entre as 08:00 e as 24:00 de dia 08.
Alda Pereira especificou que se registou uma adesão à greve de 100% no Centro de Saúde de Portimão, no Hospital de Portimão, 70% e Centro de Saúde de Silves (70%).
De acordo com a sindicalista, há também o registo de uma adesão de 100% numa das ortopedias do Hospital de Faro e entre os 60% e 70% “nos serviços mais significativos, entre os quais os de medicina e de pediatria”.
A greve para os três dias foi justificada pelo sindicato devido à falta de respostas às reivindicações que foram apresentadas ao conselho de administração da ULS/Algarve numa reunião de 19 de fevereiro.
A ULS do Algarve integra os hospitais públicos do Serviço Nacional de Saúde de Faro, Portimão e de Lagos e o agrupamento de centros de Saúde Central, Barlavento e do Sotavento da região.
O pré-aviso de greve foi recebido “com estupefação” pela administração hospitalar, alegando que “tem trabalhado arduamente e mantido conversações regulares” com os profissionais de saúde, lê-se num comunicado enviado às redações.
A administração acusou o sindicato de “mentir” ao dizer que não houve mais contactos desde fevereiro, assegurando que houve uma reunião entre as partes em 17 de março.
Para Alda Pereira o comunicado do conselho de administração da ULS/Algarve “é no mínimo caricato, sendo uma acusação grosseira e até ofensiva”.
NR/HN/Lusa
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