“A partir de domingo, 14 de fevereiro, até data a ser comunicada, estão suspensos todos os voos e viagens de barco entre Malabo e Bata e vice-versa, porque o material com que são realizados os testes de PCR está esgotado”, explicou o Governo de Malabo, na sexta-feira, numa nota difundida pela televisão estatal.
Aquele país da África Central, com 1,3 milhões de habitantes e membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), enfrenta um ressurgimento da epidemia de covid-19, que levou a decretar, na terça-feira, o recolher obrigatório.
Segundo a agência France-Presse (AFP), desde 23 de dezembro, para viajar entre as duas regiões, é obrigatória a apresentação de um teste PCR negativo.
A suspensão do transporte entre as duas regiões “é um duro golpe para o país, que está muito dependente das importações, uma vez que o continente abastece a região insular com produtos agrícolas”, refere a AFP.
As trocas entre as duas regiões já tinham sido suspensas, pela primeira vez, durante o primeiro confinamento, que vigorou entre 15 de abril e 15 de junho de 2020.
Desde o início da pandemia, a Guiné Equatorial anunciou oficialmente 5.663 casos de contaminação e 87 mortes. As estatísticas oficiais do Governo dão nota de mais de 50 novos casos por semana, em média, desde o início do ano, contra os 15 registados anteriormente.
As autoridades de saúde lançaram, na sexta-feira, a primeira fase da campanha de vacinação contra a covid-19.
A campanha arrancou após ter sido recebida uma doação da China, de 100.000 doses da vacina desenvolvida neste país pela empresa Sinopharm.
O vice-presidente, Teodorin Nguema Obiang, também presidente do Comité Nacional de Combate à Covid-19, e a mãe deste, a primeira-dama, foram os dois primeiros vacinados.
LUSA/HN
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