“No domingo parte de Moscovo um avião para trazer o princípio ativo [da vacina] para que a produção possa começar imediatamente na Argentina”, disse Fernández.
A Argentina foi o primeiro país da América Latina a aprovar a vacina russa contra a covid-19, em dezembro.
A Sputnik V foi aprovada em mais de 65 países, mas ainda não obteve e ‘luz verde’ dos Estados Unidos e da União Europeia.
“Estamos muito felizes com os resultados obtidos com esta vacina, porque salvou a vida de milhões de argentinos”, acrescentou o presidente de centro-esquerda.
O laboratório argentino Richmond será o responsável pelo acondicionamento da vacina e tem uma capacidade inicial de produção de um milhão de doses por mês, que espera aumentar para cinco milhões no prazo de um ano.
Outro laboratório argentino é também responsável pela produção do princípio ativo da vacina da AstraZeneca, que será embalada no México, mas o processo sofreu vários contratempos que atrasaram a produção.
A Argentina administrou 10,4 milhões de doses de diferentes vacinas, incluindo a Sputnik V, mas também dos laboratórios da AstraZeneca e da Sinopharm.
O país, de 35 milhões de habitantes, tem 3,8 milhões de casos confirmados de covid-19 e perto de 80 mil mortos provocados pela doença.
LUSA/HN
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