Brasil soma 1.548 mortos e 52.789 casos nas últimas 24 horas

16 de Julho 2021

O Brasil contabilizou 1.548 mortes e 52.789 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 538.942 óbitos e 19.262.518 diagnósticos positivos da doença desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.

De acordo com último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde, a taxa de incidência da covid-19 no Brasil é agora de 256 mortes e 9.166 casos por 100 mil habitantes e a taxa de letalidade permanece em 2,8%, num momento em que o número de casos e mortes no país continua em queda.

Contudo, os números de hoje são parciais, não contendo os dados do estado de Roraima que, devido a problemas técnicos de acesso à base de dados do sistema de informação, não conseguiu comunicar os eventuais óbitos e casos registados entre quarta-feira e hoje.

São Paulo, o estado mais rico e populoso do Brasil, com 46 milhões de habitantes, é o foco interno da pandemia, concentrando 3.908.279 diagnósticos positivos de Sars-CoV-2 e 133.901 vítimas mortais.

Já a nível mundial, e em números absolutos, o Brasil, com 212 milhões de habitantes, é o segundo país com mais mortes, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos, antecedido pelos norte-americanos e pela Índia.

É também a nação com maior número de óbitos registados nas últimas 24 horas, e a segunda com mais casos entre quarta-feira e hoje, de acordo com o painel Worldometer.

O governador de São Paulo, João Doria, informou hoje que foi reinfetado pelo novo coronavírus, quase um ano após ter tido covid-19 e depois de ter sido vacinado com duas doses.

Num vídeo divulgado nas redes sociais, Doria afirmou que se está a “sentir muito bem e disposto” e que tem a “convicção de que” está a “ser protegido contra o agravamento da doença pela vacina do Butantan”, disse, referindo-se à Coronavac, da chinesa Sinovac, mas produzida em São Paulo pelo Instituto Butantan.

“Eu, como milhões de pessoas, fui protegido graças à vacina. O meu caso serve de alerta para todos os que já foram vacinados continuarem a respeitar os protocolos, como uso de máscaras e álcool gel, pois todos estão suscetíveis a serem infetados e transmitir o vírus, mesmo vacinados. Não importa a vacina, elas evitam o agravamento da doença, não a infeção”, frisou.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.061.908 mortos em todo o mundo, entre mais de 188,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.187 pessoas e foram registados 920.200 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

LUSA/HN

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