O Coordenador do Núcleo de Estudos de Doenças do Fígado, Paulo Carrola avança os principais temas que vão marcar as XV Jornadas do núcleo, a realizar-se a 16 e 17 de setembro, em Bragança.

O Coordenador do Núcleo de Estudos de Doenças do Fígado, Paulo Carrola avança os principais temas que vão marcar as XV Jornadas do núcleo, a realizar-se a 16 e 17 de setembro, em Bragança.
É como se de uma pedra preciosa se tratasse. O cérebro, um dos órgãos mais importantes, é o diamante do corpo humano capaz de impedir que a maioria dos medicamentos o atravessem. O seu mecanismo protetor pode torna-se um problema para o tratamento de algumas doenças. De acordo com o investigador do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa, Miguel Castanho, cerca de “98% dos medicamentos que usamos não chegam ao cérebro”.
O risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) – a principal causa de morte em Portugal – é duas a quatro vezes superior nos doentes com diabetes. Em entrevista exclusiva ao HealthNews, Luís Andrade, assistente hospitalar de Medicina Interna e diretor de serviço do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, explicou a relação entre a diabetes e o AVC e sublinhou a importância de envolver todos os doentes e seus médicos na prevenção, através do controlo global dos fatores de risco.
Paula Diogo
Foi há um ano e meio que a Pfizer decidiu dar à luz um novo projeto “estruturado e colaborativo” entre a companhia e a comunidade académica. A simbiose de conhecimentos é aos olhos da Diretora Médica da Pfizer a grande aposta do projeto Real World Life, uma iniciativa que prevê uma parceria com cinco instituições académicas de investigação para promover a inovação em Portugal. Para Susana Castro Marques, as instituições “têm um contacto com a realidade dos doentes e da população que é muito importante para a indústria farmacêutica”.
O mundo parou para se dedicar à Covid-19, mas o Instituto Português de Oncologia continuou a cuidar dos doentes com cancro e a desenvolver investigação na sua área. No Porto, o IPO quis saber se é benéfico recorrer à inteligência artificial no diagnóstico dos doentes com síndrome de Lynch. O estudo desenvolvido neste âmbito (“Accuracy of Artificial Intelligence-based Colonoscopy in Lynch Syndrome: when you should never miss an adenoma”) foi um dos oito vencedores do Prémio de Pesquisa ESGE Medtronic. Nesta entrevista, o diretor do Serviço de Gastrenterologia do IPO-Porto, Mário Dinis Ribeiro, falou-nos deste projeto e dos quatro eixos de ação – que começam na prevenção e terminam no tratamento e cuidado dos servidores – que é preciso desenvolver para alcançar o “sonho” de ninguém morrer de cancro digestivo.
Cecília Moura, Médica dermatologista no IPO de Lisboa,
Hugo Nunes , médico oncologista no IPO de Lisboa
Pedro Barreira especialista em Medicina Geral e Familiar (MGF) na Clínica CUF Belém
De acordo com a Diretora da Digital Health na Future Healthcare, os benefícios com a transição digital na Saúde “são imensos”, aumentando a eficiência e acesso dos doentes aos cuidados médicos. “Com o fim da pandemia, não surgem dúvidas de que a saúde digital serve para pensarmos novos modelos e caminhos de prestação e acompanhamento do cuidado dos nossos doentes”, afirma.
O coordenador nacional das políticas de saúde mental defende que o investimento nesta área no Serviço Nacional de Saúde, que hoje ronda os 5%, deveria duplicar dentro de alguns anos.
Ivan França, Diretor Geral da Siemens Healthineers em Portugal
Ana Chaves, Business Manager de CT na Siemens Healthineers
Em entrevista exclusiva ao HealthNews, o diretor do Serviço de Nefrologia do Hospital Garcia de Orta, Jorge Silva, teceu duras críticas aos decisores políticos, os principais responsáveis, segundo o especialista, por mais de metade dos doentes nunca terem sido seguidos em consulta por um nefrologista antes de iniciarem a hemodiálise, e pela grande maioria ter de suportar um tratamento penoso, que obriga os doentes a sair de casa e, por vezes, a percorrer centenas de quilómetros, quando existem outras soluções que permitem viver melhor com doença renal crónica. O médico lamenta que os governantes nunca tenham tido a coragem de responder às necessidades dos doentes com esta patologia, que poderá ser a quinta causa de morte no mundo dentro de duas décadas.
Hoje, no 28.º Congresso Europeu de Medicina Perinatal, a Crioestaminal apresentará o simpósio “Umbilical Cord Stem Cells: State of the art and new treatments perspectives”. Em entrevista ao Healthnews, a diretora clínica, Alexandra Machado, desvendou parte da sua apresentação, marcada para as 13h30, na Reitoria da Universidade de Lisboa.
Coordenador do Núcleo de Estudos de Doenças Autoimunes, da SPMI, António Marinho avança quais as principais linhas de discussão que vão marcar aquele que será o VIII Congresso Nacional de Autoimunidade.
Com eleições à porta, a candidata à liderança da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) garante que o seu principal objetivo será “insistir para que a tutela coloque a revisão da carreira na agenda da política negocial”. Diana Breda deixa críticas sobre o “trabalho claramente insuficiente” da atual direção, alegando não estar “sozinha nisto”. “Há muita gente a considerar que houve falta de empenho na questão da revisão da carreira”, garante. A candidata lamenta a falta de reconhecimento da profissão, defendendo que a lista B representa a “mudança”. As eleições estão agendadas para próxima terça-feira, dia 31 de maio.
Sofia Duque, especialista em Medicina Interna no Hospital Cuf Descobertas e coordenadora do Núcleo de Estudos de Geriatria da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna
Endocrinologista Ana Paula Barbosa, coordenadora da consulta multidisciplinar de osteoporose fraturária no Hospital de Santa Maria e presidente da SPODOM
Gabriela Fernandes, pneumologista no Centro Hospitalar Universitário de São João
Ginecologista Ana Rosa Costa, do Centro Hospitalar Universitário de S. João
A artrite reumatoide é uma das doenças que a medicina consegue tratar, mas é preciso avaliar adequadamente as características do doente e aplicar o tratamento apropriado. Estas foram algumas das notas que João Eurico Cabral da Fonseca deixou numa entrevista em que se falou sobretudo de terapêutica. Nesse campo, o diretor do Serviço de Reumatologia do Hospital de Santa Maria destacou dois “momentos históricos”: a introdução dos medicamentos biológicos e a introdução dos inibidores da JAK. Foram duas grandes inovações, mas há doentes com doença a progredir porque não respondem aos tratamentos, pelo que é imperioso continuar a inovar.
Tiago Meirinhos, secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e coordenador da Unidade de Reumatologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa
O Grupo Germano de Sousa teima em continuar a crescer. Depois da pandemia de Covid-19, em que admite ter tido um papel fulcral, o grupo tenciona preparar-se para as próximas ameaças, permanecendo próximo dos doentes e dos clínicos de todo o país e acompanhando a evolução da ciência e da medicina. Em entrevista exclusiva ao HealthNews, o fundador falou dos principais marcos dos últimos dez anos e dos grandes desafios do futuro. “Vai ser um mundo no qual os laboratórios convencionados vão continuar a constituir uma grande barreira contra todas essas infeções. O grande alerta passa por nós”, disse Germano de Sousa.
Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar.
Andreia Costa
Entrevista exclusiva a João Santos / Presidente da ESEL
Estar num espaço sem casa de banho pode tornar-se o grande pesadelo de muitos doentes com doença inflamatória do intestino (DII). Um estudo recente alertou para o impacto emocional e psicológico da doença. Os resultados apontam que pessoas com Doença de Crohn e fístulas perianais têm mais dificuldades em falar sobre a sua condição com outros, evitando inclusive ter relações sexuais. Estima-se que cerca de 25 mil portugueses sofram com DII.
As recentes críticas sobre a falta de resposta por parte dos cuidados de saúde primários não caíram bem ao dirigente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. Nuno Jacinto recusa que esteja a haver “um alívio da pressão nos centros de saúde”, alegando ser “natural” que com a falta de médicos de família “a resposta comece a ser mais deficitária e acabe por ter impacto noutros elos da cadeia”. O médico de família recusa, assim, que aumento da pressão das urgências hospitalares seja “só uma responsabilidade dos cuidados de saúde primários”, tratando-se de “um jogo do empurra que não interessa a ninguém”.
saúde pública também é informar a população, para que todos estejam sensibilizados para os sintomas e procurem ajuda médica de uma forma mais adequada, no tempo adequado, junto dos profissionais certos, e possam compreender as estratégias que lhes são definidas nas consultas
A terapia com pembrolizumab associada ou não a quimioterapia, aumentou o tempo de sobrevida dos doentes, principalmente para doentes com tumores PD-L1 positivo. Cerca de 30% dos doentes estão vivos após um seguimento mediano de 4 anos – um dado que era inimaginável no tempo em que só tínhamos a quimioterapia disponível para tratar estes doentes.
Conhecida como a “doença silenciosa”, a Hipertensão Arterial é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares mais letais. Em Portugal, as doenças cardio-cérebrovasculares são responsáveis por mais de 32 mil mortes por ano e calcula-se que possam reduzir em 12-14 anos a esperança de vida. No Dia Mundial da Hipertensão, o Presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão fala numa nova pandemia, alegando que “se para as pandemias virais as medidas passam por evitar o contágio, na hipertensão o ‘contágio’ é através dos comportamentos”. Luís Bronze defende a importância da diminuição do consumo de sal, a manutenção de dietas saudáveis, atividade física e a adesão à terapêutica.