454 mil mortos e mais de 8,5 milhões de infetados em todo mundo

19 de Junho 2020

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 454.101 pessoas e infetou mais de 8,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 12:00 de Lisboa, já morreram pelo menos 454.101 pessoas e há mais de 8.504.890 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 3.927.100 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 118.435 e 2.191.200 casos, respetivamente. Pelo menos 599.115 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 47.748 mortes em 978.142 casos, Reino Unido com 42.288 mortes (300.469 casos), Itália com 34.514 mortes (238.159 casos) e França com 29.603 mortes (195.142 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.325 casos (32 novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 78.398 curados.

A Europa totalizou 190.576 mortes para 2.482.560 casos, Estados Unidos e Canadá 126.787 mortes (2.291.420 casos), América Latina e Caraíbas 88.988 mortes (1.880.496 casos), Ásia 27.380 mortes (955.083 casos), Médio Oriente 12.851 mortes (609.490 casos), África 7.388 mortes (277.043 casos) e Oceânia 131 mortes (8.802 casos).

Esta avaliação foi realizada com dados recolhidos pela AFP junto de autoridades de saúde e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

LUSA/HN

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