Em relação ao número de infetados, o país sul-americano somou no sábado 41.350 novos casos, totalizando 3.846.153 pessoas diagnosticadas desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil em 26 de fevereiro.
Segundo a tutela da Saúde, a taxa de letalidade da doença no país está em 3,1%, quando a taxa de incidência é de 57,2 óbitos e de 1.830,2 casos por cada 100 mil habitantes.
O Brasil transpôs também no sábado a barreira dos três milhões de pacientes recuperados da covid-19 (3.006.812), sendo o segundo país do mundo com o maior número de pessoas que superaram a doença, apenas atrás dos Estados Unidos da América.
No total, 719.079 infetados estão sob acompanhamento médico no país.
São Paulo (sudeste), o estado brasileiro mais rico e populoso, com cerca de 46 milhões de habitantes, é o foco da pandemia no país, com 801.422 casos de infeção e 29.944 vítimas mortais, sendo seguido pela Bahia (nordeste), que regista oficialmente 254.790 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e 5.302 óbitos, e pelo Rio de Janeiro (sudeste), que tem hoje 222.957 infetados e 16.016 mortes.
De acordo com um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, o país registou 904 mortes e 38.302 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio constituído pelos principais media do Brasil indicou que o país contabiliza 3.846.965 casos e 120.498 mortos, desde o início da pandemia.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, causou hoje uma aglomeração no estado de Goiás, ao participar na inauguração de uma central de energia fotovoltaica, num complexo hoteleiro.
Sem usar máscara na chegada ao local, Bolsonaro, que é um dos chefes de Estado mais céticos no mundo em relação à gravidade da pandemia, caminhou entre uma multidão, cumprimentando e tirando fotografias com os seus apoiantes.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 838 mil mortos e infetou quase 24,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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