De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, ainda está a ser investigada a eventual relação de 2.708 mortes com o novo coronavírus, no momento em que a taxa de letalidade da doença no país está fixada em 3,1%.
Já a taxa de incidência da covid-19 no Brasil é de 57,8 óbitos e de 1859,8 casos por cada 100 mil habitantes.
O Brasil, segundo país do mundo com maior número de casos e mortes, apenas atrás dos Estados Unidos, é também a segunda nação onde mais pessoas recuperaram da doença, num total de 3.097.734.
No total, 689.157 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico.
São Paulo, o estado mais rico e populoso do Brasil, com cerca de 44 milhões de habitantes, é o foco da pandemia no país, concentrando oficialmente 804.342 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e 30.014 mortos.
Na lista de estados mais afetados seguem-se a Bahia, com 256.727 infetados e 5.397 vítimas mortais, e o Rio de Janeiro, que totaliza 223.631 casos e 16.065 óbitos.
De acordo com um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, o país registou mais 619 mortes e 48.785 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio constituído pelos principais ‘media’ do Brasil indicou que o país contabiliza 3.910.901 casos e 121.515 mortos, desde o início da pandemia.
O Governo brasileiro nomeou hoje o médico veterinário Laurício Monteiro Cruz como novo diretor do departamento de imunizações e doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, devendo liderar as discussões sobre a estratégia de vacinação contra a covid-19.
O departamento que Monteiro Cruz agora assumirá é responsável pelo Programa Nacional de Imunizações do Brasil, incluindo as campanhas de vacinação e a distribuição de imunizantes pelo território brasileiro, peça-chave no combate à pandemia da covid-19.
Com cerca de 212 milhões de habitantes e um elevado número de casos, o país sul-americano é considerado um laboratório ideal para testar várias potenciais vacinas, com farmacêuticas a procurarem agora verificar a sua eficácia e segurança.
Há duas semanas, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), organismo tutelado pelo Ministério da Saúde, aprovou o início dos ensaios clínicos no Brasil de uma nova vacina contra a covid-19, a quarta a ser experimentada no país contra o vírus.
A multinacional Johnson&Johnson recebeu autorização para testar a sua vacina em estudos clínicos na fase três (com milhares de pessoas), o que já está a ser feito no Brasil com imunizantes desenvolvidos pelo Reino Unido (AstraZeneca e Universidade de Oxford), China (Sinovac Biotech), e pelo consórcio BioNTech (Alemanha) e Wyeth/Pfizer (Estados Unidos).
Já na semana passada, o Governo do Estado brasileiro do Paraná informou que deve submeter à Anvisa, dentro dos próximos 30 dias, o protocolo de validação para a fase três de estudos clínicos da vacina russa no país.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 847.071 mortos e infetou mais de 25,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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