Marcelo Rebelo de Sousa falava em resposta aos jornalistas no final da inauguração da exposição e lançamento do livro “A cidade que não existia”, de Alfredo Cunha, na Galeria Municipal Artur Bual, na Amadora.
Questionado sobre o início do novo ano letivo, o chefe de Estado começou por defender a importância do ensino presencial, alegando que “o ensino não presencial não é verdadeiramente ensino completo”.
“Agora, isso obriga a um esforço que, eu percebo os professores e os sindicatos dos professores, é muito difícil, percebo os pais e associações de pais, é muito difícil, percebo os jovens, porque para eles ainda é mais difícil. Mas vamos ter de lidar com isto, quem sabe, meia dúzia de meses”, acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa realçou que este ano letivo “provavelmente não é perfeito, foi posto de pé no meio de uma pandemia, com o ano letivo anterior ainda a terminar e com muito pouco tempo”.
“Por isso é que temos de ter a humildade, mas também a honestidade de, sempre que não estiver a correr bem, tentar corrigir. Aumentar a capacidade de rastreio, ou seja, de testagem, sempre que possível – e o Governo já disse que ia tentar fazê-lo. E fazer das tripas coração, porque esta situação continua a ser em muitos aspetos, em Portugal como noutros países, imprevisível, no tempo que vai durar, na forma de que se vai revestir e nos desafios que coloca”, aconselhou.
O Presidente da República referiu que “a previsão última é que não há vacina provavelmente antes de fevereiro ou março” e pediu “espírito coletivo” e que se transforme “a preocupação” com o regresso à escola “em ação” conjunta.
LUSA/HN
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