Assim, 68% dos “responsáveis de recursos humanos inquiridos” para este barómetro “afirmaram que as suas empresas pretendem adotar o trabalho remoto de forma estrutural, numa lógica de complementaridade em relação ao trabalho presencial” sendo que “86% dos inquiridos ponderam manter dois ou mais dias de trabalho remoto por semana”.
Ainda assim, “85% não paga ajudas de custo aos colaboradores em teletrabalho e somente 8% pensa vir a fazê-lo”, lê-se na mesma nota.
Além disso, “70% dos inquiridos consideram que a eficiência dos colaboradores em regime de teletrabalho será equivalente ou superior à registada num cenário pré-covid”, com 30% a referirem que “a eficiência será menor”.
Entre os maiores desafios à implementação do teletrabalho identificados pelas empresas estão a “falta de garantia de comunicação eficiente e clara (71%) e a dificuldade de adaptação dos ‘standards’ e protocolos de trabalho aos novos padrões”(47%), indicou a Kaizen.
Por outro lado, “44% dos inquiridos afirmam que o grau de alinhamento das competências digitais dos colaboradores é médio, pelo que têm já um plano de treino e recrutamento definido para acompanhar o barco da transformação digital”, enquanto 38% dos inquiridos dizem “que os seus colaboradores estão dotados das competências digitais necessárias”.
O barómetro RH 2020/21 questionou cerca de 150 diretores de recursos humanos de grandes e médias empresas nacionais.
LUSA/HN
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