Guiné-Bissau regista mais dois infetados com Covid-19

15 de Dezembro 2020

A Guiné-Bissau registou na última semana mais dois casos de Covid-19, segundo dados divulgados hoje pelo Alto-Comissariado para a Covid-19.

Os dados, referentes à semana entre 7 e 13 de dezembro, indicam que naquele período foram testadas 1.303 pessoas.

“Dos novos casos testados, 1.301 revelaram-se negativos e dois casos revelaram-se positivos para covid-19”, refere o Alto-Comissariado para a Covid-19, salientando que um caso é proveniente da região de Bafatá e outro da região de Cacheu.

O alto-comissariado está atualmente a mapear os contactos daqueles casos.

Atualmente, a Guiné-Bissau conta com um número acumulado de 2.446 casos positivos, 2.375 recuperados, 22 casos ativos e 44 vítimas mortais por Covid-19.

O Setor Autónomo de Bissau, Biombo e Bafatá são as regiões com maior registo de casos.

O arquipélago dos Bijagós permanece sem qualquer registo de casos para Covid-19.

As autoridades da Guiné-Bissau, tendo em conta a evolução favorável da doença no país, declarou estado de alerta na saúde na semana passada, que vai estar em vigor até 10 de março.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.612.297 mortos resultantes de mais de 72,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Em África, há 56.339 mortos confirmados em mais de 2,3 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

Entre os países lusófonos, Angola regista 372 óbitos e 16.277 casos, seguindo-se Moçambique (143 mortos e 17.002 casos), Cabo Verde (110 mortos e 11.361 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.185 casos), Guiné-Bissau (44 mortos e 2.446 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.009 casos).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (181.402, em mais de 6,9 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.

LUSA/HN

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