Os dados foram divulgados pela estação pública de televisão NHK, horas antes de o Ministério da Saúde ter fornecido os detalhes relativos aos valores oficiais correspondentes ao dia de hoje e que mostram que o número total de infetados no país chegou aos 200.001.
O valor acumulado inclui os 712 contágios ocorridos no cruzeiro Diamond Princess, que chegou a Yokohama no passado mês de fevereiro com três mil pessoas a bordo.
O Japão, país com 126 milhões de habitantes, registou o primeiro caso de covid-19 em 16 de janeiro: um cidadão de origem chinesa que tinha visitado Wuhan, o ponto onde eclodiu a pandemia, na República Popular da China.
A região de Tóquio é a mais afetada do país, com mais de 51 mil contágios acumulados, seguida de Osaca (oeste), com um total de 27 mil casos.
A área da capital japonesa registou na semana passada vários valores máximos em relação ao número de contágios em períodos de 24 horas e que chegaram a ultrapassar as 800 infeções.
Mesmo assim, hoje o número de novos casos em Tóquio foi de 392 contágios.
O Japão enfrenta desde novembro a “terceira vaga” de contágios, com mais de duas mil infeções diárias.
A situação fez com que fosse ultrapassada a barreira dos 200 mil casos.
O Governo japonês declarou estado de alerta sanitário no passado dia 07 de abril, situação que se manteve até 25 de maio, durante a “primeira vaga” de contágios no país.
A medida impôs restrições na abertura de estabelecimentos comerciais, restaurantes, bares e parques públicos, assim como provocou o cancelamento de eventos desportivos como os Jogos Olímpicos.
A “terceira vaga” levou as autoridades das áreas mais afetadas a pedirem a redução dos horários de funcionamento de lojas, bares e restaurantes, e a cancelar de forma temporária uma campanha de subsídios ao turismo nacional, entre outras medidas.
LUSA/HN
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