Missa do Galo celebrada no Vaticano com menos fieís e em horário antecipado

25 de Dezembro 2020

O Papa Francisco celebrou hoje a missa do Galo perante um número reduzido de fiéis e com horário antecipado para respeitar o toque de recolher devido à pandemia da covid-19, sublinhando que o Natal é um “período de renascimento”.

A cerimónia, que se costuma realizar às 21:30 locais (20:30 em Lisboa), teve de ser antecipada duas horas e meia para respeitar o toque de recolher noturno imposto em toda a Itália.

Segundo descreve a agência espanhola EFE, o Papa Francisco esteve acompanhado pelos concelebrantes e por cerca de 150 fiéis, todos separados e com máscara.

A missa começou com o anúncio do nascimento de Jesus, através da leitura do texto antigo das Calendas, tendo seguidamente o pontífice destapado uma imagem do menino.

No seu discurso, o Papa Francisco afirmou que o Natal é um período de renovação espiritual e criticou os “Homens do nosso Tempo” que, “famintos de entretenimento, êxito e mundanidade, alimentam as suas vidas com comidas que não saciam e deixam um vazio”.

“Ávidos por possuir, lançamo-nos a tantas manjedouras de vaidade, esquecendo-nos da manjedoura de Belém. Esta manjedoura pobre em tudo, mas rica no amor, ensina-nos que o alimento da vida é deixar-se amar por Deus e amar os outros”, afirmou.

Na Praça de São Pedro, iluminada por uma Árvore de Natal, permaneceram apenas algumas patrulhas policiais, responsáveis pela segurança e pela vigilância do cumprimento das normas.

Devido à pandemia da covid-19, o Governo italiano confinou a sua população durante as vésperas e dias de festas, permitindo apenas saídas por razões de necessidade.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.731.936 mortos resultantes de mais de 78,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 6.413 pessoas dos 387.636 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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