Os números de hoje foram inferiores às 587 mortes e 21.088 casos notificados na véspera e confirmam uma tendência de melhoria da situação epidemiológica.
Entre 26 de janeiro e 01 de fevereiro, foram registadas 8.033 mortes, o que equivale a uma média diária de 1.148 e a um decréscimo de 7,4% em relação aos sete dias anteriores.
Também a média diária de infeções caiu para 23.732 casos entre 26 de janeiro e 01 de fevereiro, período em que 166.126 receberam um resultado de teste positivo, uma redução de 29,7% em relação aos sete dias anteriores.
Na quinta-feira, data dos dados mais recentes, estavam hospitalizadas 34.783 pessoas com SARS-CoV-2, o valor mais baixo em três semanas.
Entre 22 e 28 de janeiro, foram hospitalizadas 21.604 pessoas com coronavírus, uma redução de 20,6% em relação aos sete dias anteriores.
Apesar da evolução positiva, as autoridades mantêm o apelo para as pessoas respeitarem as regras do confinamento em vigor, o qual não deverá ser levantado antes de ser concluída a primeira fase da campanha de vacinação dos quatro grupos prioritários, até 15 de fevereiro.
“Não podemos ser complacentes, e é absolutamente necessário que todos continuem a fazer a sua parte, ficando em casa e protegendo o NHS [serviço de saúde público] enquanto a vacinação continua”, urgiu o ministro da Saúde, Matt Hancock, em comunicado.
Até ao fim do dia de domingo tinham sido inoculadas 9.296.367 pessoas com uma primeira de duas doses, enquanto 494.209 já receberam a segunda dose.
Entretanto, o Ministério da Saúde revelou ter desencadeado operações de rastreamento locais, com a mobilização de postos móveis de testagem e contactos porta a porta em diferentes partes da região de Londres e de Inglaterra.
Em causa está a identificação de vários casos de infeção com a variante do coronavírus detetada primeiro na África do Sul, a qual é considerada altamente infecciosa e potencialmente mais resistente às vacinas atualmente em utilização.
Desde 22 de dezembro foram encontrados 105 casos no Reino Unido, incluindo alguns mais recentemente sem relação com viagens do país africano, sugerindo que a transmissão esteja a circular na comunidade.
“É vital que façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para interromper a transmissão desta variante e recomendo veementemente a todos nestas áreas que façam o teste, quer tenham sintomas ou não”, urgiu Hancock.
O Reino Unido é um dos países mais afetados pela pandemia covid-19, durante a qual registou até hoje 106.564 mortes confirmadas, o maior número na Europa e o quinto a nível mundial, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e México.
LUSA/HN
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