Hospital de Santarém investiu 2ME em equipamento de ressonância magnética

7 de Setembro 2021

O Hospital de Santarém inaugura esta terça-feira um equipamento de ressonância magnética que representou um investimento de 2,15 milhões de euros e que vai evitar a deslocação de utentes para realização de exames noutras instituições.

Em comunicado, o Hospital Distrital de Santarém (HDS) afirma que o equipamento, que entrou em funcionamento há uma semana, vai ser inaugurado numa sessão que contará com a presença do secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes.

Financiado em 85% por fundos comunitários, o equipamento, que o HDS afirma possuir “características únicas no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, oferece “uma qualidade de imagem consistente e reduz o tempo de configuração do exame, sendo que se encontra equipado com um monitor vídeo que permitirá a redução de ansiedade nos pacientes claustrofóbicos”.

Segundo a presidente do Conselho de Administração do HDS, Ana Infante, “esta técnica de diagnóstico, considerada atualmente essencial para o tratamento de doentes, vem permitir a internalização destes exames, deixando de ser necessária a deslocação dos utentes a instituições no exterior” e representando “mais um passo na diferenciação técnica” deste hospital.

O comunicado cita ainda a diretora do Serviço de Imagiologia, Isabel Sapeira, que realça, além da redução de custos e de deslocações, o acesso ao diagnóstico clínico por imagem e o aumento “relevante” do número de exames efetuados no HDS.

Segundo Isabel Sapeira, o equipamento apresenta “um ‘design´ leve e flexível”, que dá “maior liberdade no posicionamento, maior conforto e cobertura do utente, permitindo a realização de exames de corpo inteiro, bem como todas as características de um equipamento de topo de gama que permitirão dar respostas à população na área da senologia, neurologia avançada com exames funcionais e todas as vertentes da oncologia”.

A médica lembra que o HDS é atualmente Centro de Referência Nacional nas áreas de Senologia e do Cancro Colorretal, pelo que esta nova valência imagiológica contribui para “manter a excelência operacional e clínica inerente a um Cento de Referência”.

A ressonância magnética permite a realização de “diagnóstico diferenciado nas mais variadas áreas clínicas e a ausência de utilização de radiação ionizante na realização de exames da área de Corpo e Neuro, com especial ênfase na faixa etária pediátrica”, acrescenta.

LUSA/HN

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