Brasil com 333 óbitos e 11.202 casos nas últimas 24 horas

18 de Setembro 2021

O Governo brasileiro reportou hoje o registo de 333 óbitos e 11.202 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, num total de 589.573 óbitos e 21.080.219 infeções desde o início da pandemia.

Contudo, da contagem de hoje ficaram de fora dois dos Estados mais afetados no país, São Paulo e Rio de Janeiro, que, devido a problemas técnicos, não conseguiram comunicar atempadamente os registos da doença das últimas 24 horas.

De acordo com o último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde, a incidência da covid-19 no Brasil, país com 213 milhões de habitantes, é hoje de 281 mortes e 10.031 casos por 100 mil habitantes. Já a taxa de letalidade permanece em 2,8% há vários meses.

Os números mais recentes confirmam a tendência de queda da curva pandémica no país sul-americano, à medida que a vacinação avança.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), centro de investigação médica de referência na América Latina e vinculado ao executivo brasileiro, o número de casos e óbitos devido à doença no país sofreu a maior queda desde o início de 2021, tendo em conta o período entre 29 de agosto e 11 de setembro.

“São agora 12 semanas consecutivas de queda do número de óbitos, com redução de 3,8% ao dia na última semana epidemiológica. O ritmo de redução de 1,5% ao dia mantém-se desde julho. O número médio de casos também apresenta tendência de redução, mas com oscilações”, indica o Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado hoje.

Ainda segundo a Fundação, essas informações permitem apontar diversos impactos positivos da campanha de vacinação, principalmente na redução da gravidade de casos de Covid-19, “mas não na interrupção da transmissão do vírus”.

Apesar da “queda acentuada da mortalidade” por Covid-19, os investigadores salientaram que a pandemia “ainda não acabou e cuidados ainda devem ser mantidos para que este quadro positivo não seja revertido”.

A Fiocruz informou ainda que a taxa de ocupação de camas de Cuidados Intensivos destinadas à Covid-19 para adultos encontra-se no melhor cenário desde que a fundação começou a monitorizar esse indicador.

Num momento em que vários Estados do país já se encontravam a vacinar adolescentes, o Governo brasileiro recomendou na quinta-feira a suspensão da imunização nessa faixa etária, alegando “desordem” no processo.

De acordo com a tutela da Saúde, nas últimas semanas um total de 3,5 milhões de adolescentes foram vacinados em vários Estados do país e há suspeitas de mais de mil “reações adversas”, além de uma morte, cuja relação com a vacinação está sob investigação.

Nesse sentido, a Secretaria da Saúde de São Paulo anunciou hoje à imprensa que concluiu que a vacina da Pfizer não foi a causa provável do óbito de uma adolescente de 16 anos em São Bernardo do Campo, mas sim uma doença autoimune,

A covid-19 provocou pelo menos 4.667.150 mortes em todo o mundo, entre mais de 226,96 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

LUSA/HN

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