No total, o país sul-americano, com 213 milhões de habitantes, concentra 607.462 mortes e 21.793.401 infeções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil há cerca de 20 meses.
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, a taxa de incidência da doença é agora 289 mortes e 10.371 casos por 100 mil habitantes.
Num momento em que a pandemia continua em queda do Brasil desde junho último, as médias diárias de óbitos e de infeções ficaram hoje em 332 e 11.651, respetivamente.
Segundo a tutela da Saúde, mais de 154,7 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de alguma das vacinas contra a doença e 119,5 milhões completaram o esquema vacinal.
A nação sul-americana registou ainda a recuperação de cerca de 20,9 milhões de casos positivos da doença, enquanto 199.038 pacientes infetados permanecem sob acompanhamento médico.
Em números absolutos, o Brasil continua a ser o segundo país com mais mortes em todo o mundo, superado pelos Estados Unidos (EUA), e o terceiro com mais infeções, depois dos EUA e da Índia.
O novo boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), hoje divulgado, alerta que, apesar da melhoria no cenário geral da pandemia no país lusófono, “ainda não se pode falar em bloqueio completo da circulação do vírus e, portanto, da transmissão da doença”.
Nesse sentido, a Fiocruz, centro de investigação médica de referência na América Latina e vinculado ao executivo brasileiro, defendeu a adoção de medidas que garantam uma melhor qualidade do ar nos ambientes fechados e orientou que empregadores e trabalhadores avancem conjuntamente em campanhas que estimulem a adoção do certificado de vacinação nos diversos ambientes de trabalho.
“É especialmente importante que se complete o esquema vacinal com duas doses ou dose única, dependendo do imunizante, incluindo a dose de reforço quando houver indicação, para que possamos alcançar um patamar de maior segurança, com pelo menos 80% da população protegida”, indicaram os cientistas.
A Fundações mostrou-se ainda preocupada com as festas de final de ano que se aproximam e que costumam gerar aglomerações por todo o país.
“Com as festas de fim de ano, a expectativa é que essa circulação tenderá a crescer ainda mais nos meses de novembro e dezembro. Diante desse contexto, o uso das máscaras como medida de proteção individual, combinado com a higienização das mãos, ainda é extremamente importante”, reforça o boletim.
A covid-19 provocou pelo menos 4.979.103 mortes em todo o mundo, entre mais de 245,47 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
LUSA/HN
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