Brasil soma 436 mortes e 13.352 infeções nas últimas 24 horas

5 de Novembro 2021

O Brasil registou 436 mortes e 13.352 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, num momento em que as médias diárias de óbitos e casos continuam em queda no país, informaram hoje fontes oficiais.

O país sul-americano, com 213 milhões de habitantes, totaliza agora 608.671 vítimas mortais e 21.849.137 casos de covid-19 desde o início da pandemia.

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, as médias diárias de óbitos (229) e infeções (9.672) estão no nível mais baixo desde abril e maio do ano passado, respetivamente.

Já a taxa de incidência da doença no Brasil é hoje de 290 mortes e 10.397 casos por 100 mil habitantes.

Em relação à imunização, mais de 155,2 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de alguma das vacinas contra a doença e 121,1 milhões completaram o esquema vacinal.

Em números absolutos, o Brasil continua a ser o segundo país com mais mortes em todo o mundo, superado pelos Estados Unidos, e o terceiro com mais infeções, depois dos norte-americanos e da Índia.

Após a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertar que a Europa enfrenta uma ameaça de ressurgimento da covid-19, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que monitoriza a situação da pandemia no Brasil, destacou que o país atravessa uma fase “de maior alívio, mas não de menor preocupação”, pedindo “cautela” na retomada de eventos sociais com aglomeração.

No seu novo boletim do Observatório Covid-19, a Fiocruz defende ser “fundamental que se atinja o patamar de 80% de cobertura vacinal da população total”, ressaltando que até ao momento “essa cobertura alcançou 55%, ainda distante do patamar ideal”.

“Com essa meta, além dos adultos, a campanha de imunização deve atingir também crianças e adolescentes, uma vez que adolescentes, pelo tipo de comportamento social, é um dos grupos com maior intensidade de circulação nas ruas e convive com outros grupos etários e sociais mais vulneráveis”, frisaram os especialistas da Fiocruz, centro de investigação médica de referência na América Latina e vinculado ao executivo brasileiro.

Há também uma quantidade expressiva de pessoas que não voltaram aos postos de saúde para receber a segunda aplicação do imunizante, o que preocupa as autoridades de saúde do país.

“A recomendação é de que, enquanto caminhamos para um patamar ideal de cobertura vacinal, medidas de distanciamento físico, uso de máscaras e higienização das mãos sejam mantidas e que a realização de atividades que representem maior concentração e aglomeração de pessoas só sejam realizadas com comprovante de vacinação”, ressaltaram os cientistas.

Embora o registo de casos e de óbitos por covid-19 se mantenha em trajetória descendente, a taxa de testes de diagnóstico positivo “permanece alta”, o que pode ser atribuído “à exposição ao vírus e à presença de indivíduos fora de casa”.

O Índice de Permanência Domiciliar brasileiro mostra, por exemplo, que há mais pessoas nas ruas agora, do que antes da pandemia, segundo o boletim do Observatório Covid-19.

A covid-19 provocou pelo menos 5.020.845 mortes em todo o mundo, entre mais de 248,03 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

LUSA/HN

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