Biden volta a testar positivo e regressa ao isolamento

31 de Julho 2022

O Presidente norte-americano, Joe Biden, voltou a testar positivo à covid-19 e vai regressar ao isolamento, apesar de não apresentar novos sintomas e estar bem de saúde, divulgou hoje o médico do governante.

O novo teste positivo estará associado aos efeitos do medicamento antiviral oral Paxlovid, que Biden tomou durante cinco dias para ajudar a combater os sintomas da doença covid-19, referiu Kevin O’Connor, citado num comunicado da Casa Branca.

Para o médico do chefe de Estado norte-americano, este medicamento pode ter um “efeito de recaída”, referindo que será o caso de Joe Biden.

Depois de ter testado positivo em 21 de julho, apresentando “sintomas muito leves”, o governante teve alta médica na quarta-feira.

Joe Biden testou negativo ainda na terça-feira à noite e depois na quarta-feira de manhã, bem como na quinta-feira de manhã e na sexta-feira de manhã, segundo explicou Kevin O’Connor, apontando para uma positividade de “recaída”.

O Presidente dos Estados Unidos, de 79 anos, não apresenta novos sintomas e sente-se “muito bem”, destacou O’Connor.

Para proteger “os que estão ao seu redor”, Biden irá regressar ao isolamento, acrescentou o médico.

Por não apresentar novos sintomas, o chefe de Estado também não irá retomar o tratamento, embora permaneça em observação.

O Presidente norte-americano está totalmente vacinado contra a covid-19, tendo já recebido duas doses de reforço.

Quando reapareceu em público, na quarta-feira, Joe Biden aproveitou para incentivar os norte-americanos a vacinarem-se com doses de reforço, num momento em que o país regista um aumento de infeções devido à subvariante BA.5.

Em concreto, entre 25 de junho e 25 de julho, os casos aumentaram em média 4% em todo o país, com picos mais altos de infeções em alguns estados, como Dakota do Norte e Geórgia, segundo as autoridades sanitárias norte-americanas.

Nos Estados Unidos, onde as vacinas são gratuitas, apenas 67,2% da população recebeu duas doses do fármaco, enquanto 48,2% recebeu uma dose de reforço.

LUSA/HN

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