“Em 2022, o CHL viu atribuídas pelo Ministério da Saúde 38 vagas da carreira médica, 33 vocacionadas para médicos recém-especialistas ou sem vínculo laboral prévio com o SNS e cinco para médicos com relação jurídica de emprego previamente constituída com organismos do SNS [Serviço Nacional de Saúde]”, referiu o CHL.
De acordo com o CHL, “destas vagas foram preenchidas 13, das quais nove vocacionadas para médicos recém-especialistas ou sem vínculo laboral prévio com o SNS e quatro para médicos com relação jurídica de emprego previamente constituída com organismos do SNS”.
O CHL explicou que as especialidades para médicos recém-especialistas ou sem vínculo laboral prévio com o SNS foram cirurgia geral, gastrenterologia, dermatovenereologia, medicina interna, nefrologia, oftalmologia, ortopedia e pediatria, neste último caso com duas vagas.
Já nas especialidades para médicos com relação jurídica de emprego previamente constituída com organismos do SNS estão a imunohemoterapia (duas vagas), medicina interna e ortopedia.
Quanto às vagas que não foram preenchidas, o CHL constatou que “a principal dificuldade prende-se com o facto de o Ministério da Saúde abrir mais vagas do que candidatos, o que leva a que os médicos optem por ficar ou por se fixar em hospitais mais convenientes do seu ponto de vista”.
“O outro facto tem a ver com o reduzido número de especialistas que acabaram a formação, insuficiente para as necessidades do país”, adiantou o CHL, exemplificando que “acabaram a especialidade de urologia oito especialistas e foram colocados a concurso (ou seja, consideraram-se necessidades do SNS) 21”.
No caso de ginecologia/obstetrícia, os “novos especialistas foram 26 e os lugares a concurso foram 61”, apontou ainda.
O CHL salientou que “tem pugnado, ativamente, pelo recrutamento de trabalhadores médicos, nomeadamente pelo recurso aos mecanismos legais de mobilidade, e a contratações diretas, não circunscrevendo o reforço do seu mapa de pessoal médico aos concursos nacionais desenvolvidos” pela Administração Central de Serviços de Saúde.
“Para o efeito, o CHL prossegue a criação de condições de trabalho, de diferenciação técnica e de desenvolvimento profissional, enquanto mecanismos de atração de trabalhadores médicos das diversas especialidades”, realçou.
À pergunta sobre quando se prevê o preenchimento das vagas, respondeu que “têm sido progressivamente preenchidas, sendo que o CHL continuará a diligenciar nesse sentido, dentro do quadro legal aplicável”.
O CHL integra os hospitais de Santo André, em Leiria, de Pombal e Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça.
Segundo o seu ‘site’, o CHL tem como “área de influência a correspondente aos concelhos de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós, Nazaré, Pombal, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Ansião, Alvaiázere, Ourém e parte dos concelhos de Alcobaça e Soure, servindo uma população de cerca de 400.000 habitantes”.
LUSA/HN
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