De acordo com um comunicado da Unicef, as crianças “estão mais uma vez na linha da frente das alterações climáticas, à medida que a crise de dengue aumenta”, com quase 20% dos mais de 112 mil casos registados este ano concentrados no Bangladesh.
“A necessidade do momento é que as comunidades garantam que os mosquitos não se reproduzam nas suas casas e tomem todas as medidas de precaução para mantê-los afastados”, explicou o representante da Unicef no Bangladesh, Sheldon Yett, que referiu o investimento de cerca de dois milhões de euros da sua agência no aumento de testes e treino de profissionais de saúde.
Em 21 de agosto, o Bangladesh ultrapassou o seu recorde anual de casos desta infeção viral potencialmente mortal transmitida por mosquitos fêmeas, principalmente da espécie Aedes.
Os sintomas da doença incluem dor de cabeça, dores musculares e articulares e erupções cutâneas no corpo.
O número de mortes é também o mais elevado alguma vez registado no país asiático e, segundo as autoridades, já ascende a mais de 537 mortes.
Em geral, os casos de dengue no Bangladesh começam a aumentar em julho e diminuem a partir de outubro.
Os especialistas dizem que fatores como as alterações climáticas, a urbanização não planificada e problemas na distribuição de água potável contribuem para aumentar a incidência desta doença.
LUSA/HN
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