“Conforme já foi transmitido publicamente, o Governo Regional está a diligenciar junto de instituições locais, no sentido de encontrar uma solução de alojamento digno para os doentes deslocados dos Açores na cidade de Lisboa”, referiu o executivo açoriano numa resposta a um requerimento apresentado, através da Assembleia Regional, pelos deputados do BE António Lima e Alexandra Manes.
Na resposta aos deputados do BE, o secretário Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Duarte Freitas, também reitera “o empenhamento do Governo dos Açores para, logo que possível, responder às necessidades dos doentes e respetivas famílias”.
Em outubro, o BE questionou o executivo açoriano sobre a “Residência para acolhimento para doentes deslocados dos Açores em Lisboa” e alertou que os doentes da região sentem “grandes dificuldades” para pagar um alojamento.
“O Bloco de Esquerda tem conhecimento de doentes deslocados que estão a receber tratamentos no Serviço Nacional de Saúde que enfrentam grandes dificuldades em pagar alojamento”, revelou o partido, numa nota de imprensa.
Em julho de 2022 foi inaugurada pelo Governo Regional uma residência para acolhimento de doentes deslocados na cidade do Porto.
Ainda segundo o BE, na ocasião “o vice-presidente do Governo disse, em declarações à comunicação social, que Lisboa seria o próximo passo”.
“Passados 14 meses […] não houve novidades sobre o assunto”, criticou o Bloco, que enviou um requerimento ao executivo regional a questionar as respostas existentes e quando será encontrada uma solução idêntica à que existe na cidade do Porto.
O BE referiu ter conhecimento de pessoas que se encontram deslocadas para consultas, exames complementares de diagnóstico e para tratamentos no Serviço Nacional de Saúde, na cidade de Lisboa, que “não conseguem encontrar um local para estadia a preços comportáveis”.
“Quando estas pessoas procuram assistência social é-lhes dada uma lista com residenciais, ‘hostels’ e hotéis, cujos preços são muito elevados. Muitas vezes estas pessoas acabam por se ver obrigadas a optar por uma alimentação de baixo valor nutricional, de forma a fazer frente às dificuldades económicas”, acrescentava o partido.
LUSA/HN
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