A manifestação, promovida pela comissão de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de Portimão, contou com cartazes que expressavam a oposição ao encerramento da Pediatria e do bloco de partos, defendendo a saúde como um direito.
Gabriela Brígida, porta-voz do movimento cívico, destacou a preocupação com o constante encerramento destes serviços essenciais nos últimos meses, obrigando as grávidas a deslocarem-se para Faro, a cerca de uma hora de Portimão e até duas horas de concelhos mais a oeste, como Aljezur e Vila do Bispo.
Os utentes exigem do Governo medidas imediatas, investimentos e incentivos para fixar médicos no Algarve, apontando a falta de investimento e de uma política adequada para a saúde como a causa dos problemas do SNS.
A comissão de utentes promete continuar a lutar até que seja garantido o funcionamento permanente e sem interrupções das urgências de pediatria e de obstetrícia, bem como do bloco de partos.
NR/HN/Lusa
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