A iniciativa, financiada pela biofarmacêutica Gilead Sciences, apoia seis projetos de investigação nas áreas de oncologia e virologia e seis projetos de intervenção na comunidade.
No total, aos trabalhos de investigação serão atribuídos cerca de 180 mil euros e aos de intervenção comunitária cerca de 101 mil euros, anunciou hoje a organização numa nota.
Sandra Tavares (i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto), Pedro Bule (Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa), Maria do Carmo-Fonseca e Cláudia Faria (Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes da Universidade de Lisboa) são os investigadores responsáveis pelos projetos distinguidos na área do cancro da mama hereditário e metastizado, incluindo novas estratégias de tratamento e vacinas.
Inês Bártolo (Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa) e José Maria Marcelino (Egas Moniz – Cooperativa de Ensino Superior) coordenam, respetivamente, os trabalhos que se propõem desenvolver antivirais contra vírus respiratórios como os da gripe e covid-19 e vacinas contra o VIH/sida.
No domínio da intervenção na comunidade vão ser apoiados projetos de rastreio da sida, hepatites e outras doenças sexualmente transmissíveis, de sensibilização dos jovens para a prevenção de comportamentos de risco associados ao VIH/sida, de renovação de um portal de informação sobre cancro pediátrico, de criação de um programa de exercício físico para doentes com covid-19 longa e de triagem da infeção parasitária leishmaniose em seropositivos.
À edição de 2022 do Programa Gilead Génese, destinado a incentivar em Portugal a investigação científica na área da saúde e as “boas práticas de acompanhamento de doentes” na comunidade, concorreram 61 projetos – 39 de investigação e 22 de intervenção comunitária.
LUSA/HN
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