De acordo com a mesma fonte, estão infetados 29 utentes e 10 funcionários, o que representa “todo o universo” daquele lar.
O presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá adiantou na sexta-feira à Lusa que o lar está ilegal porque se localiza numa zona da cidade cujo plano de urbanização não permite a instalação de lares, assinalando que a proprietária “está a procurar legalizar” a instituição.
Fonte dos serviços de saúde disse também na sexta-feira à Lusa que o primeiro utente a testar positivo está internado no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).
A fonte realçou que, como se trata de um lar ilegal, “a forma de atuar das autoridades vai levar à transferência dos utentes”.
“Os utentes serão transferidos para um espaço de retaguarda definido pela Câmara de Évora em articularão com a Autoridade de Saúde Pública, Segurança Social e Proteção Civil”, sublinhou.
O presidente da Câmara de Évora frisou que “vários equipamentos” na cidade estão prontos para “receber doentes covid-19 e não covid-19” e que as autoridades estão a tentar encontrar “o local mais adequado para os idosos”.
“Temos três ou quatro hipóteses possíveis, mas a Saúde Pública terá de avaliar para avançarmos”, acrescentou.
A pandemia de covid-19 já provocou 1.855 mortes dos 62.813 casos de infeção confirmados e o Governo anunciou que a partir da próxima terça-feira Portugal Continental volta ao estado de contingência de forma a combater o aumento do número de casos de covid-19.
LUSA/HN
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