Mais 243 mortos e 11.843 casos confirmados no Brasil

4 de Novembro 2020

O Brasil somou 243 mortos e 11.843 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 160.496 óbitos e 5.566.049 infeções desde o início da pandemia, informaram hoje as autoridades de Saúde brasileiras.

No momento, 2.316 mortes permanecem sob investigação no país sul-americano, podendo estar relacionadas com o novo coronavírus.

O Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ultrapassou hoje o patamar dos cinco milhões (5.028.216) de cidadãos recuperados da covid-19, quando 377.337 pacientes infetados permanecem sob acompanhamento médico.

São Paulo (1.118.544), Minas Gerais (361.156), Bahia (354.983) e Rio de Janeiro (313.089) são os estados brasileiros com maior número de infeções.

Já a lista de unidades federativas com mais mortes é liderada por São Paulo (39.364), Rio de Janeiro (20.651), Ceará (9.362) e Minas Gerais (9.050).

Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 276 vítimas mortais e 13.748 casos confirmados nas últimas 24 horas, totalizando 5.567.126 infeções e 160.548 óbitos.

Em plena pandemia, a prefeitura do Rio de Janeiro autorizou a permanência dos banhistas nas praias da região, a abertura de discotecas e o funcionamento dos sistemas de buffet em restaurantes, numa nova etapa de um plano de reabertura económica.

A sétima fase de flexibilização das regras de distanciamento social, que vinham sendo adotadas desde abril para travar a disseminação da covid-19 naquela que é a segunda cidade mais afetada pela pandemia no Brasil, foi anunciada hoje pelo prefeito do Rio de Janeiro, o pastor evangélico Marcelo Crivella, em conferência de imprensa.

Apesar de até ao momento a prefeitura apenas ter permitido a deslocação às praias de atletas e de banhistas que não permanecessem no areal, nas últimas semanas foi comum ver centenas de pessoas aglomeradas nas turísticas praias da cidade, muitas delas sem máscaras de proteção e sem manter distanciamento social.

A proibição, que a polícia e a guarda municipal preferiram ignorar e que apenas foi reprimida com multas aos veículos que estacionavam em frente à praia, foi agora levantada, atendendo a pedidos dos empresários do setor de turismo, que esperam que a chegada do verão ao hemisfério sul lhes permita recuperar os meses em que estiveram de portas fechadas.

A principal diferença é que agora os comerciantes que vendem produtos e serviços na praia podem voltar a operar, desde que mantenham uma distância de 1,5 metros entre cada posto de venda.

Crivella afirmou que, embora a pandemia continue, as curvas de contágio estão controladas no Rio de Janeiro.

“Além disso, nas condições atuais, é remota a possibilidade de uma segunda onda da pandemia na cidade do Rio de Janeiro”, afirmou o prefeito, que se tentará reeleger nas eleições municipais deste mês, citando uma alegada “imunidade de rebanho” alcançada pela população, ao ser questionado sobre os surtos da doença que estão a obrigar vários países europeus a reimpor restrições.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

LUSA/HN

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