A Mambisa (de administração intranasal) e Abdala (intramuscular), criadas no Centro de Engenharia Genética e de Biotecnologia de Cuba, são as mais recentes ‘candidatas’ para mitigar a propagação da pandemia e passarão por duas fases de testes para comprovar a eficácia, dá conta a Cubavisión, sem avançar quando é que será o início dos ensaios clínicos.
“Cuba dispõe de quatro candidatos vacinais em fase de ensaios clínicos, uma parecia da indústria biotecnológica e farmacêutica” do país, escreveu no Twitter o Grupo Empresarial das Indústrias Biotecnológicas e Farmacêutica de Cuba (BioCubaFarma), que é estatal.
Os ensaios da Soberana 01, o primeiro projeto vacinal contra o novo coronavírus, começaram no final de agosto. O processo está a avançar ainda sem incidentes registados e conta com a participação de mais de 700 voluntários.
Ao contrário de outras vacinas internacionais cujos ensaios clínicos estão mais avançados e que estão a ser produzidas a partir de vetores adenovirais ou vírus inativos, este fármaco cubano é baseado numa proteína recombinante.
Já a Soberana 02 é uma vacina conjugada, na qual é combinado um antígeno do vírus e de um toxoide tetânico, que está a ser testada desde 19 de outubro.
Cuba, que acumulou 8.075 contágios desde o início da pandemia e 133 mortes, tem uma das indústrias biotecnológicas e farmacêuticas de maior reconhecimento internacional e produz atualmente oito vacinas contra várias doenças, como, por exemplo, a meningite, o cancro do pulmão e de tumores sólidos, entre outros.
LUSA/HN
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