“O transporte público fluvial, mantém, assim, a atual oferta observando o cumprimento do limite de passageiros transportados em cada viagem: 2/3 da lotação do navio”, pode ler-se numa nota da empresa.
De acordo com a resposta enviada à Lusa, “um eventual ajuste da oferta e/ou alteração das condições de utilização do transporte público fluvial serão sempre definidos tendo em conta as orientações determinadas em sede de Conselho de Ministros” ou pelas autoridades competentes, em resposta a um agravamento do cenário pandémico na área metropolitana de Lisboa.
A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.
Desde o primeiro confinamento entre março e abril de 2020, os transportes públicos viram reduzida a sua lotação em 1/3 para evitar acumulação de pessoas e para permitir o distanciamento social, além da obrigatoriedade de uso de máscaras.
Os autocarros têm uma cabine para o condutor e dispensadores de gel desinfetante, enquanto os táxis e TVDE foram aconselhados a ter uma divisória entre o condutor e a retaguarda onde se desloca os passageiros, não sendo permitido o transporte no banco da frente.
As novas medidas tomadas pelo Conselho de Ministros para controlar a pandemia de covid-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, entram em vigor às 00:00 de sexta-feira, tendo como grande exceção ao primeiro confinamento o facto das escolas permanecerem abertas em todos os graus de ensino.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 8.236 pessoas dos 507.108 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
NR/HN/LUSA
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